Era um cavalo feito em lavas
recoberto de brasas e de espinhos.
Jorge de Lima
recoberto de brasas e de espinhos.
Jorge de Lima
***
Rebate as patas pela imensidão,
Firmando-se nas ondas da vaidade.
Vagueia por entre o céu d'alacridade...
Na Quimera que alta eleva o chão.
Instantes das asas, na libertação;
Das estrelas, ecos da imensidade.
Firma excelso, vibrando sua deidade.
O cetro lhe destina alta a canção.
Com o seu ritmo ígneo, p'la coluna,
Ao tempo, calmo, diz para a sua aluna;
— Da Vida brilha o séquito de enébrio! —
Firmando-se nas ondas da vaidade.
Vagueia por entre o céu d'alacridade...
Na Quimera que alta eleva o chão.
Instantes das asas, na libertação;
Das estrelas, ecos da imensidade.
Firma excelso, vibrando sua deidade.
O cetro lhe destina alta a canção.
Com o seu ritmo ígneo, p'la coluna,
Ao tempo, calmo, diz para a sua aluna;
— Da Vida brilha o séquito de enébrio! —
Desfaz a Dor; o Obstáculo, a Mudança,
Enlevando na cura... E sana na dança,
Com sua aura luzidia de mistério...
***
Felipe Valle
* Versos decassílabos no ritmo Heroico (6ª e 10ª).
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