sábado, 24 de dezembro de 2011

Minha História

  Eu sei o por que do meu triste silêncio,
  Ainda o destino, de tão revolvido,
  Se fez distante, impondo seu desígnio,
  Quando de longe, compunha decidido;
  
  Triste estigma, tecendo meu suplício,
  Fios da miséria, além de emaranhado,
  Tolhe o restante, d'um esforço sadio,
  Por minhas mãos, e lamento calado...

  E assim na linha do tempo, se observa
  Entre o abrir, e fechar destas mãos,
  Toda uma vida, indo firme a minha cova.

  E todo Amor, desta atra trajetória,
  No porvir é que terás, destes traços,
  Sabido o quanto sofri, sem alegria. 


Felipe Valle


  * Versos decassílabos no ritmo Provençal / Gaita Galega (4ª, 7ª e 10ª).
  

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